As câmeras de vigilância surgiram com o princípio de garantir segurança. O equipamento chegou primeiro às empresas, depois aos condomínios de luxo, repartições e, ultimamente, às vias públicas. Como tecnologia nova, a câmera foi questionada por invadir a privacidade das pessoas. A rigor, as câmeras só não podem ser instaladas em sanitários e outros locais íntimos, por isso considera-se que espaços abertos e públicos já estão sujeitos à exposição e portanto não tem direito de reclamar privacidade. O problema surge quando as imagens são manipuladas para outros propósitos, inclusive de intenções escusas.
Recentemente, a notícia de que uma escola dos EUA estaria monitorando alunos em suas casas através de webcam, colocou em pauta a discussão sobre invasão de privacidade. Segundo o jornal britânico Thelegraph, 2,3 mil noteboks foram distribuídos à alunos de escolas públicas em uma região do estado da Pensilvânia. Suspeita-se que a webcam instalada nos computadores possuía um dispositivo acionado por controle romoto que permitiria ao colégio monitorar os estudantes. A direção admitiu a possibilidade de acionamento da câmera, mas alegou que o recurso serve para rastrear computadores em caso de perda ou roubo.
Mas afinal quais são os limites entre segurança e invasão de privacidade? Essa é uma questão que aqui se propõe menos à responder do que à se discutir, já que na era pós-massiva em que vivemos com mídias móveis e ubíquas, as relações entre espaço físico e midiático são cada vez mais complexas.
É inegável que a presença de câmeras altera o comportamento das pessoas, inibe criminosos e proporciona melhores condições de trabalho à policiais, vigilantes e porteiros. Vista de outro ângulo, a vigilância também atenta à liberdade e aos direitos dos cidadãos que não querem sentir-se observados. Fato é que as câmeras estão aí, cada vez mais presentes – nas escolas, nas ruas, nos celulares – vigiando, monitorando e arquivando. Portanto, seja onde estiver, Sorria.. você pode estar sendo filmado!
Fontes: Novoeste, G1
Recentemente, a notícia de que uma escola dos EUA estaria monitorando alunos em suas casas através de webcam, colocou em pauta a discussão sobre invasão de privacidade. Segundo o jornal britânico Thelegraph, 2,3 mil noteboks foram distribuídos à alunos de escolas públicas em uma região do estado da Pensilvânia. Suspeita-se que a webcam instalada nos computadores possuía um dispositivo acionado por controle romoto que permitiria ao colégio monitorar os estudantes. A direção admitiu a possibilidade de acionamento da câmera, mas alegou que o recurso serve para rastrear computadores em caso de perda ou roubo.
Mas afinal quais são os limites entre segurança e invasão de privacidade? Essa é uma questão que aqui se propõe menos à responder do que à se discutir, já que na era pós-massiva em que vivemos com mídias móveis e ubíquas, as relações entre espaço físico e midiático são cada vez mais complexas.
É inegável que a presença de câmeras altera o comportamento das pessoas, inibe criminosos e proporciona melhores condições de trabalho à policiais, vigilantes e porteiros. Vista de outro ângulo, a vigilância também atenta à liberdade e aos direitos dos cidadãos que não querem sentir-se observados. Fato é que as câmeras estão aí, cada vez mais presentes – nas escolas, nas ruas, nos celulares – vigiando, monitorando e arquivando. Portanto, seja onde estiver, Sorria.. você pode estar sendo filmado!
Fontes: Novoeste, G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário