O Chatroulett, criado por um adolescente russo de 17 anos, popularizou-se principalmente pela inovação em conectar pessoas aleatórias e, apesar do uso da webcam, mantê-las em anonimato (ou, melhor, cria-se uma espécie de tensão entre anonimato e exposição). Não é necessário nenhum tipo de login ou inscrição, bastando clicar em "new game" para em poucos segundos ser direcionado para uma webcam aleatória em qualquer parte do mundo. Caso a pessoa não lhe agrade, basta clicar em "next" e, em seguida, você passa a ser conectado a outra. Uma experiência, de fato, interessante, demonstrando como as pessoas podem deixar visível seu rosto e o ambiente de seu quarto, por exemplo, e ao mesmo tempo manter-se num certo anonimato, sem necessitar dizer até o próprio nome.
Print screen do "Chatroulette Map" - as cores variam de acordo com o número de pessoas em cada localidade |
Por outro lado, um site chamado Chatroulette Map tem uma proposta de revelar um pouco mais dos usuários do Chatroulett. Através do endereço de IP e ferramentas de geolocalização, publicam-se em um mapa mundial, utilizando o Google Maps, frames de webcams dos usuários e sua respectiva localização.
Print screen do "Chatroulett Map", no estado de São Paulo |
Um pouco de invasão de privacidade? Provavelmente sim. Diferente de um Facebook ou Orkut, através dos quais informações pessoais são publicadas pelos próprios usuários, o Chatroulette propõe uma experiência em geral anônima. Quem o usa - acredito - não pensa em ter informações de sua localização divulgadas dessa forma, como está acontecendo com o "Chatroulette Map".
Via Bits - The New York Times
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