quinta-feira, 11 de março de 2010

O Chatroulett não é mais tão anônimo

  O Chatroulett, criado por um adolescente russo de 17 anos, popularizou-se principalmente pela inovação em conectar pessoas aleatórias e, apesar do uso da webcam, mantê-las em anonimato (ou, melhor, cria-se uma espécie de tensão entre anonimato e exposição). Não é necessário nenhum tipo de login ou inscrição, bastando clicar em "new game" para em poucos segundos ser direcionado para uma webcam aleatória em qualquer parte do mundo. Caso a pessoa não lhe agrade, basta clicar em "next" e, em seguida, você passa a ser conectado a outra. Uma experiência, de fato, interessante, demonstrando como as pessoas podem deixar visível seu rosto e o ambiente de seu quarto, por exemplo, e ao mesmo tempo manter-se num certo anonimato, sem necessitar dizer até o próprio nome.

Print screen do "Chatroulette Map" - as cores variam de acordo com o número de pessoas em cada localidade
 Por outro lado, um site chamado Chatroulette Map tem uma proposta de revelar um pouco mais dos usuários do Chatroulett. Através do endereço de IP e ferramentas de geolocalização, publicam-se em um mapa mundial, utilizando o Google Maps, frames de webcams dos usuários e sua respectiva localização. 

Print screen do "Chatroulett Map", no estado de São Paulo
 Um pouco de invasão de privacidade? Provavelmente sim. Diferente de um Facebook ou Orkut, através dos quais informações pessoais são publicadas pelos próprios usuários, o Chatroulette propõe uma experiência em geral anônima. Quem o usa - acredito - não pensa em ter informações de sua localização divulgadas dessa forma, como está acontecendo com o "Chatroulette Map".


Via Bits - The New York Times

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